Emagrecer não é sinônimo de restrição, não significa  entrar em uma vida onde quase nada é permitido. Pelo contrário, quem quer emagrecer precisa comer, ou melhor, comer bem.

O que faz muita gente ainda se confundir com o que pode ou não ser consumido durante a dieta é justamente os alimentos triviais, como por exemplo, arroz e feijão e até mesmo o pão. Muitos pacientes chegam até o nutricionista acreditando que para emagrecer é preciso banir esse tipo de alimento do cardápio.

Para ajudar a desmistificar essa ideia, a nutricionista Cátia Medeiros, da Atual Nutrição separou algumas dicas importantes sobre alimentação saudável que ajuda no processo de emagrecimento. Confira a seguir:

•  A dupla perfeita arroz + feijão se você gosta, eles podem estar presente todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esta é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde. Esta história de parar de comer arroz para emagrecer porque “arroz engorda” é absurda: primeiro, porque nenhum alimento por si tem a capacidade de engordar ou emagrecer; segundo, porque todos os alimentos, comidos em excesso, engordam; terceiro, que com moderação, ele cabe sim em sua dieta de emagrecimento. Se possível, consuma o arroz integral.
   
•  Quanto às proteínas, consuma diariamente três porções de leite ou derivados e duas porções de carnes, aves, peixes ou ovos.
   
•  Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas. O máximo que eles têm a oferecer é excesso de gorduras,  açúcares e sódio, que se tiver consumo rotineiro, trará malefícios a sua saúde e ainda pode resultar em umas gordurinhas indesejadas em seu corpo.
   
•  Reduza a quantidade de sal na comida, retirar o saleiro da mesa, pode ser uma estratégia válida.  Ainda, evite ao máximo produtos embutidos (linguiça, salsicha, presunto) e industrializados (pratos prontos e/ou semi prontos, congelados e outros) e cuidado com os temperos prontos. O sódio, exageradamente presente nestes alimentos, não causará impacto no ganho de peso, mas poderá aumentar sua retenção de líquidos.
   
•  Faça, no mínimo, três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches intermediários saudáveis por dia, caso sinta fome nos intervalos.
   
•  Alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes  e alguns itens integrais ajudam a manter a saciedade por um tempo maior e combatem a obesidade e problemas como diabetes tipo II e constipação intestinal quando acompanhados de um hidratação adequada.
   
•  Alimentos diet e light não, necessariamente, possuem menos calorias. E, principalmente, não são a mesma coisa! Alimentos diet são produtos que obrigatoriamente precisa ter 100% de algum ingrediente substituído e geralmente são indicados para algum problema de saúde, como os diabéticos por exemplo e em algumas vezes este alimento pode ser até mais calórico que a versão normal dele. Já alimentos light possuem uma redução de no mínimo 25% de algum componente ou de calorias quando comparado ao alimento normal. Pode ser redução de açúcar, gorduras, sódio ou qualquer outro. Isto significa que, em termos calóricos, o produto light nem sempre será diferente do produto normal. Leia os rótulos dos alimentos e descubra!

Apesar das dicas, é importante buscar a ajuda profissional, começando pela nutricionista, que vai definir junto com o paciente a melhor alimentação para que os objetivos sejam atingidos. Além, é claro, de procurar um profissional de educação física para orientar sobre a adequada realização de atividades físicas que potencializem o resultado da dieta.

Quando se busca emagrecer, é preciso entender que o corpo levou algum tempo para chegar à forma que está hoje, portanto, não há milagres, muito menos pressa. Trate seu corpo com amor que com certeza o resultado chegará.